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A História de Cleuriber

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oi

domingo, 23 de junho de 2013

Antes de ler este capítulo, recomendamos que leia  "A História de Cleuriber - O Tormento (Parte II)".

Música Gospel. A História de Cleuriber


Como um seguidor de twitter, o pai de Cleuriber seguiu seu filho, calado e preocupado. É até de se estranhar que seu Joaquim tenha atendido ao que Cleuriber pedia sem, ao menos, dar uma reclamadinha.

Todos em volta da mesa, olhando atenciosamente um para o outro. O silêncio impera no ar, mas divide espaço com a apreensão e o suspense, e permaneceu assim, até que um grito quebrou o clima:

_ Bora "minino tais pensano” que eu "sô" tu, que não faz nada, é? – Berrou dona Elízea.

_ “Painho e mainha”, estou querendo falar isso a muito tempo, “mai” nunca “tive corage”. Eu sempre... Sempre gostei de umas coisas que eu sei que vocês “num” aprova. Antes de falar eu queria dizer que vocês "são a coisa mai” importante da minha vida e que “num” importa o que aconteça, eu sempre vou amar vocês. Mas eu andei “pensano” todos esses anos da minha vida e cheguei a uma conclusão. Eu sou “homemsexual”.

Para a surpresa de dele, seus pais estavam com um semblante suave, nem parecia que haviam acabado de ouvir uma revelação daquela.

_ Eu “intendu” que vocês “precise” de um tempo.

Essas ultimas palavras foram um escape para que pudesse sair daquela situação o mais rapidamente possível. A prova é que ele as disse, correndo em direção ao seu quarto, onde, depois de ter cumprido a missão de sua vida, dormiu, como sempre.

No outro dia, quando acordou, teve medo de sair do quarto, não sabia como olhar para os seus pais e nem para todo o bairro que, nessas alturas, já devia estar sabendo. Por isso ficou no computador cuidando da "fazendinha", contudo a fome apertou, então, só assim, teve “forças” para vencer o medo.

Chegando na cozinha encontrou os pais da mesma forma que estavam no momento da “grande revelação”.

_ Que “ingraçado”, vocês “tão” no mesmo lugar de ontem.

Ouvindo o silêncio total.

_ Não façam isso comigo, eu sei que é difícil pra vocês, mas eu tinha que contar. Pelo amor de Deus não parem de falar comigo.

Mais uma vez silêncio total, eles ao menos se mexiam parecendo fingir que não estavam naquele local.
Com a dor que a rejeição, de seus próprios pais, havia causado, pegou seus trapos, que chamava de roupas, e saiu de fininho. Queria que seus pais tivessem remorso por o terem rejeitado. Lá se vai o pobre menino sem destino, até a casa da avó – ao lado.

Sem falar o verdadeiro motivo da mudança, ele anuncia.

_ Vó, vim passar as férias aqui com a “senhora”.

_ “Mai” tu já vem aqui quase todo dia “mininu”. Disse dona Elizabete, deixando seu único neto encabulado.

Então Cleuriber passou direto para o único quarto da casa. Sem dar muita atenção para o que havia escutado joga sua mochila em cima da cama dos avós e dorme. Essa rotina (escutar gracinhas e reclamações da avó e dormir) se repete por vários dias até que escuta o barulho da sirene do corpo de bombeiros. Esse não era um barulho comum, apenas a sirene da polícia era comum por ali.
 Então Cleuriber correu para a rua com o intuito de ver o que havia acontecido (curiar). Depara-se com a sena de seus pais sendo levados, na mesma posição que estavam na hora da grande “revelação”, para o carro do resgate. Haviam sofrido um AVC com o que ouviram do filho, e só foram levados ao hospital, porque um telefonema, misterioso, havia informado ao corpo de bombeiros que dois senhores estavam sem sair de casa a um bom tempo.

Pobre Cleuriber, como será que isso vai terminar? Se é que isso vai terminar. 
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Autor
Eric Eduardo
Formado em sistemas de informação e atualmente morando em Recife, não poderia deixar a minha paixão pela música de lado. Gosto de compor, de ficar "só", de refletir, meditar, ir à praia, entre várias outras "coisas relax". Se ainda não me conhece não deixe de fazer parte das minhas redes sociais. Sou autor e editor chefe deste blog, entao seja muito bem vindo!

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