Quem é evangélico ou tem amigos evangélicos sabe que uma parte de nós só ouve música gospel, mas será que só a música gospel agrada a Deus?

É muito comum no meio evangélico algumas pessoas que não ouvem outro tipo de música (seja por cobrança de algumas denominações, alguns pastores ou por gosto próprio). Tem gente que tem verdadeira aversão à música secular, já outros as acham lindas mas por vários motivos acham pecado ouvir esse tipo de música.

Mas será que realmente é pecado ouvir música gospel?

Recomendo que dê uma lida na matéria que fizemos sobre a história da música gospel, onde falamos sobre sobre o comecinho dela. Lá você verá que no começo não havia música gospel propriamente dita.

Questões 

Se a música secular é pecado, todos os antigos evangélicos praticavam o pecado dentro da igreja? Será que as pessoas louvavam músicas pecaminosas a Deus? Se a música gospel não existiu desde sempre, ela foi criada em algum momento (como explicamos na matéria sugerida anteriormente), então quando não havia música gospel, o que se fazia para louvar a Deus? A música geral era considerada pecaminosa, antes de existir a gospel?

Vamos tentar explicar

O comportamento de alguns pastores em “proibir” os membros de sua congregação de ouvir ou cantar músicas seculares – em alguns casos, até mesmo músicas gospel cantadas por cantores seculares – é totalmente inconsistente, primeiro pelo fato de tentar “proibir” ou “autorizar” em si, que já é um abuso de “poder” enorme, todos somos livres para fazermos o que quisermos (nem mesmo o próprio Deus nos proibiu de fazermos nada), logicamente, sabendo que toda ação tem uma consequência – como também: ao deixar a definição de certo ou errado ser criada por um homem, voltamos a um papado onde temos um homem (que por melhor intenção que tenha, é tão falho quanto nós)  realizando o papel do Deus a quem serve, mas esse assunto é muito extenso para discutirmos aqui sem fugir do foco principal do post. Segundo pelo fato de que historicamente já se louvava a Deus mesmo antes de a música gospel, propriamente dita surgir; então acho que, antes de tudo, a definição do que é música gospel precisa ser esclarecida (também falaremos sobre isso em outra matéria).

Toda música vem de Deus

Na verdade a música secular não é pecaminosa por si só, tanto quanto a música gospel não é santa por si só. Toda música vem de Deus, a letra e o uso desta música é que definirá se esta está de acordo com o que Deus quer para nós ou não.

Você realmente acha que uma música que como ‘We Are The World’ desagrada a Deus enquanto muitas músicas gospel, que só falam de vitória de um personagem em detrimento de outros personagens, vingança e ETC, agradam? Se você achar que sim, aconselho você a rever seu conceito de Deus, mas gostaria muito de saber o porque que você acha isso.

Deixe seu comentário aqui em baixo.

Não importa o que você faça, o povo gosta é da safadeza.

Já faz um tempinho que a mídia digital não fala de outra coisa a não ser das fotos intimas da cantora Niquésia Santos. No começo ninguém acreditou muito, mas de um tempo para cá deu um "BOOM" nas postagens a este respeito. Até sites conceituados falam, e muito, dessas fotos.

Fonte: Divulgação

Já aviso que este não é um site pornográfico, então se você estiver querendo ver as fotos da Niquésia em posições sensuais, já pode tirar seu cavalinho da chuva.

Mas vamos entender melhor o porque de tando burburinho.

Fama

A Niquésia Santos já é conhecida na música gospel há algum tempo. Mas garanto que ela nunca fez tanto sucesso quanto agora. Por ser uma cantora gospel a imagem dela estava diretamente ligada à pureza das suas canções.

Hipocrisia

Por cantar músicas que falam de superação e de santidade, esperava-se que a cantora também levasse uma vida de santidade. Logico que isso não é uma cobrança consciente, mas inconscientemente ninguém gosta de racistas, ainda menos de racistas negros. Tem muito de senso de justiça.

Comportamento

Independente de cantar gospel ou não, o cristão deve se comportar diferente das pessoas do mundo, mas para o sexo isso não vale? No sexo vale tudo?

Ser Crente

Já não basta o protestantismo está tão desacreditado com os pastores que roubam, com as meninas de igreja que transam escondido com boa parte dos meninos do bairro, com as pessoas sem sabedoria que gritam aos quatro ventos que gay é doença ou que os gays vão para o inferno. ETC... Ainda vem uma cantora gospel e faz fotos que nem toda prostituta faria.

Julgamento

Sejamos sinceros e admitamos que por mais que queiramos ser pessoas boas e não julgar, no fundo, acabamos julgando o fato de ela ser hipócrita, de não se comportar como uma serva de Deus, de estar denegrindo mais ainda a imagem dos evangélicos no Brasil. Enfim. Vamos ser sinceros e admitir que tudo isso passa pela nossa cabeça sim.

Mas não podemos condena-la, por vários motivos, mas o principal é que não somos Deus. E este já basta.

Considerações

Logicamente estas fotos levantaram uma discussão enorme em volta da cantora, alguns defenderam-a dizendo que ela também tem o direito de transar, de ter uma vida sexual ativa; enquanto outros inúmeros jogaram muitas pedras, e não foram pedras pequenas.

Vamos analisar os dois lados. Quem fala que ela tem o direito de ter sua vida sexual fala a verdade, mas a questão a ser levantada aqui é: como deve ser a vida sexual de um cristão? Será que, estando casado, vale tudo, ou será que a forma do crente se comportar, inclusive durante o sexo, deve ser diferente? Lógico que não entrarei nesse detalhe, porque isso tem assunto para vários posts. Já quem fala que ela é uma devassa, que ela vai pro inferno e tudo mais, precisa parar para pensar que só pelo fato de estarmos jugando-a estamos pecando também, o que nos faz ser, também, hipócritas; é muito fácil apontar o dedo quando não se passou pelas situações que a outra pessoa passou, sendo que muitos de nós nem mesmo podemos deixar nossos celulares desprotegidos porque geralmente guardamos conteúdos do qual podemos nos envergonhar.

Acontece que o fato de essas fotos terem vazado e de ser uma cantora gospel é só um reflexo do que temos (escondido) dentro de nossas congregações. Pessoas tolidas, excessivamente, em sua sexualidade que se tornam cada vez mais pervertidas. Antes da Niquésia quantas meninas da igreja não transaram com vários meninos? Quantas não fizeram sexo anal e oral em substituição ao vaginal (porque se não vão "deixar de ser virgem", achando que ainda são)? Quantos meninos da igreja não se masturbam vendo vídeos tão imundos que nem mesmo pessoas tidas como "do mundo" veêm? Quantos outros tantos meninos têm relações sexuais, em segredo, com outros meninos?

O maior problema nas fotos sensuais da Niquésia é que apontaram, apenas, para ela e esqueceram de apontar para a verdadeira fonte do problema: a nossa falha, dos pais e da congregação na EDUCAÇÃO SEXUAL das nossas crianças e adolescente. Hoje é muito mais frequente um pai falando do filho de fulano que é gay, do que um pai que senta com seu filho e o explica com as palavras próprias à sua idade que o sexo não é errado, que não é ruim e que não é proibido, mas que Deus tem regras para ele.

Conclusão

Lógico que com notícias como essa nós vamos querer julgar e, inclusive, condenar. Mas antes disso limpemos primeiro a nossa mente, depois o nosso celular, ainda antes, eduquemos nossas crianças e adolescentes. Depois de termos feito tudo isso veremos que julgar não vale a pena. Veremos que ensinar é mais compensador.

Aproveito para pedir que incluam a Niquésia nas suas orações, pois não é fácil receber tanta demonstração de ódio, sem contar toda a culpa e tristeza que ela naturalmente já sentiria pela situação a que foi exposta.

Sabemos que o que é bom deve repetir, mas assim também já está demais.

Para quem não acompanhou desde o início o Festival Promessas foi uma iniciativa da Globo para "confraternizar e reconhecer os talentos da música gospel". Falo isso entre aspas, porque, na época que foi idealizado, a música gospel passava por uma ascensão terrível; tanto é que a própria Globo passou a colocar mais musicas gospel em suas novelas. Nascia assim o Festival Promessas que, embora tenha nascido para fins escancaradamente comerciais, se tornaria a maior premiação nacional  destinada à música gospel.

Foi um começo bem pretensioso, mas, tratando-se da maior rede de televisão do país, não era nem um pouco impossível. Para mais detalhes recomendo a meteria: Festival Promessas: Sucesso ou Fracasso? 

Não sei se apenas eu percebi, mas a frequência com que este festival, que antes era anual, vem acontecendo está cada vez maior. Chegando ao ponto de ser comparado com uma turnê e não com um festival como se propôs desde o início. Qual seria a diferença? Qualidade.

O Rock in Rio, hoje em dia não tem tanta qualidade quanto no início, mas ainda assim já tentou compara-com uma turnê de um ou mais artistas que participaram deste festival? Não têm comparação não é verdade? O clima é diferente, é uma outra 'vibe' e, principalmente, a estrutura é diferente.

Qual a diferença

Uma turnê é realizado por um artista ou um grupo deles que se propõe a divulgar seu trabalho de forma intensa, passando por locais geograficamente distantes em um tempo otimizado para este fim. Ou seja, um artista ou um grupo de artistas percorre várias cidades com um único modelo de show, com o intuito de fazer uma divulgação em massa. Em uma turnê a música (arte) não é o destaque, o protagonista é o próprio artista.

Já um festival é realizado em clima de confraternização. Na pratica é uma grande festa com os maiores nomes de um segmento musical do festival onde o artista é apenas um coadjuvante atuando no sucesso da música (arte). Na pratica um festival é o meio termo entre um show é uma premiação. Não tão artisticamente pessoal como um show e nem tão sério como uma premiação.

Até aqui tudo bem? Qualquer dúvida deixe uma comentário aqui em baixo!✌️

No começo o Festival Promessas realmente o nome fazia juz ao nome. Seria um evento de comemoração do sucesso da música gospel com apresentações dos principais nomes responsáveis por este sucesso (não confunda com o Troféu Promessas). Mas hoje, por algum motivo que ninguém sabe, a Globo está aumentando a frequência com que esse evento acontece. Antes era realizado uma ou outra vez no ano. 

Este ano (2015), por exemplo, "todo dia" tem um "Festival Promessas" em algum lugar. Mas qual será o motivo para tantos festivais sendo que o cast muda muito pouco e as músicas quase nada, apenas o lugar realizado é que muda? Será que seria apenas por conta do dinheiro? Será que seria para levar o mesmo "espetáculo" para várias pessoas?

O que você acha?

Será que a Fernanda Brum é calvinista?

Para quem não sabe calvinista são aqueles que seguem a filosofia de João Calvino, ou simplesmente Calvino como é mais conhecido. Essa filosofia ficou conhecida posteriormente como determinismo ou pré-determinismo. Calvino foi um dos grandes nomes da reforma protestante dividindo esta em dois grandes grupos: luteranos e calvinistas. Mas não cabe a mim dar aula de teologia agora não é? (risos)

Calvinismo

O que precisa saber é que, de forma simplista, o determinismo prega que nós não escolhemos servir a Deus, simplesmente fomos escolhidos por ele para isso, que não podemos escolher servi-lo já que estamos presos no pecado e não existe nada de bom em nós que nos faça ter a ciência da escolha por Deus. Desta forma nosso arrependimento, conversão, ou seja lá que nome davam naquela época, acontecia porque Deus já havia escrito que aconteceria. E nada além disso.  Desprezando  a cruz de Cristo.

Isso dá a ideia, que até hoje algumas pessoas acreditam, de que o mundo é dividido em escolhidos de Deus e o resto.

A filosofia Calvinista agregou muita coisa que até hoje são muito conhecidas em outras religiões e que naquela época já existiam, certamente, como: carma e destino.

Não vou debater esse assunto todo, pois tenho assunto o bastante para publicar um artigo (risos); porém gostaria de enfatizar duas coisas:

O determinismo rejeita o livre arbítrio, a libertação que nos foi concedida por Deus de escolher servi-lo ou não. Colocando Deus no lugar de um carrasco enganador que usa os humanos como marionetes para entretenimento particular.

O outro ponto, porém é que por se basear em interpretações isoladas da bíblia, o determinismo pode ser bastante convincente, já que possui muitas verdades bíblicas em sua filosofia, mas não podemos esquecer de que o determinismo, como um todo, simplesmente não é bíblico, mesmo tendo muitos evangélicos seguindo-o. Mas não cabe a mim entrar nesse detalhe agora.

A música 

O fato é que ao ouvir a música "Suas Digitais" da cantora Fernanda Brum, cantora esta que sofreu bastante com o efeito MK, notei que os versos que abrem a música são extremamente calvinistas:

"Sem ter condição de te escolher, cego pelos meus pecados, ouvi tua voz dizendo: Eu vim te buscar e te salvar; então percebi que eu já era seu, bem antes de existir o Senhor me escolheu...".

Nos primeiros segundos da música duas máximas calvinistas são encontradas, a de que não podemos escolher servir a Deus e a de a escolha já estava determinada antes do nascimento.

Bíblico 

O predeterminismo bíblico é aquele que assume que Deus escolheu a todos desde antes de nascer para o adorar. Porém pela misericórdia Dele concedeu a estes o poder de escolher fazer isso ou não.

O que você acha? Esta música realmente tem características calvinistas?  

Confesso que ri bastante ao ouvir meu amigo dizer que estava ouvindo o novo CD da Fernanda Brum, que ele definiu como: uma cantora e já teve uma voz bonita. Rimos, ainda mais, quando respondi que este era o efeito MK.

Mas como fala a sabedoria popular: entre as brincadeiras falam-se muitas verdades.

Já reparou como os cantores da MK, deixaram de cantar músicas belíssimas que valorizavam a voz, e o louvor em si, para cantar músicas características da gravadora, que muitas vezes valoriza demasiadamente as notas altas e um modelo de melodia quase que uníssono?

Não é difícil saber quando uma música foi gravada na MK, não é verdade?

Edição: Eric Eduardo

Logico que isso não é regra e mesmo se fosse sempre existem as exceções, mas quando se fala de cantores de renome nacional, não conheço nenhum que, depois de ter ido para esta gravadora, tenha conseguido mostrar todo o seu talento, tanto na questão da beleza da voz quanto na questão de beleza da música em si (como um todo).

Não se deixe enganar! 

Embora os maiores sucessos, atualmente, sejam gravados nesta empresa, essas músicas alcançaram o sucesso por vários motivos, que são assuntos para outras inúmeras matérias. É possível contar a dedos todas as músicas gospel desta gravadora que realmente são bonitas (que são artísticas antes de serem comerciais).

Ainda duvida que isso seja verdade? Compare Aline Barros, Fernanda Brum e outras, antes e depois da MK; garanto que no mínimo você irá pensar melhor a respeito.

Esse seria o Efeito MK. Pois é isso que ela causa quando contrata um cantor gospel, atualmente, lhe garante muito sucesso, mas lhe tira a beleza musical. O brilho musical.

Sinceramente não sei como faz isso. Não sei se é a grande quantidade de instrumentos, efeitos, falta de liberdade dos artistas (que creio não ser verdade) ou qualquer coisa do tipo; não conheço o modo MK. Só sei em que este modo resulta: o devastador efeito MK.

Cantores, cuidado! Não deixe a MK escurecer o brilho de uma bela voz em troca do brilho das vendas. Não sigam o exemplo dos cantores americanos que trocam seu talento por dinheiro (literalmente). A vossa obrigação é louvar a Deus com o melhor que têm, que as vendas sejam, apenas, consequência como um dia já foram.

Na prática o efeito MK é como um filtro do Instagram, ou seja, esta gravadora tem algumas características que preserva, por Ns motivos, e quanto um cantor e contratado ela aplica essas características sobre suas músicas, o que torna-as mais padronizadas aos gostos desta gravadora.

Isso não faz da MK uma gravadora boa ou ruim. É, apenas, o jeito que ela encontrou para vender (objetivo este que como empresa e aceitável, porém como individuo adorador, não).

Resumo

Na prática acho que o efeito MK é altamente prejudicial à música gospel brasileira, mas muito mais prejudicial é ao talento dos cantores do gospel nacional. Não existe, um só cantor que tenha lançado músicas tão boas quanto as que lançava antes da MK.

É impressão minha ou o mercado fonográfico gospel está sendo um bom negócio?

Enquanto a o mercado da música mundial, de uma forma geral, sofre e tem que se reinventar, ameaçado pela pirataria (ainda mais difundida depois da Internet) uma parte desse mercado sobrevive e tem um tímido crescimento em relação aos outros estilos. Me refiro ao gênero gospel.

Imagem: Eric Eduardo

Ao contrário do que muitos pensam, a música gospel não está ganhando tanta visibilidade quanto aparenta, acontece que se a indústria fonográfica secular estivesse em seu potencial padrão, a música gospel seria um verdadeiro grão de areia no mar da música. Como sempre foi.

Porém o mercado de música secular estava levando uma surra da pirataria,  então suas vendas caíram muito. Como a o público da música gospel tem um perfil maia fiel, o gospel teve tímidos crescimentos ao longo dos últimos cinco anos. Esse crescimento contraposto com a queda da música secular deu uma maior visibilidade à música gospel como um bom investimento.

Então, choveu novos cantores gospel incluindo ex cantores seculares.Isso levantou uma questão antiga. Será que essas cantores realmente se converteram, ou será que estão, apenas, de olho nas vendas?

Resposta

Lógico que existem aproveitadores. Mas não devemos julgar as outras pessoas com as nossas próprias regras. E nem devemos dar tanta atenção a este fato. Supondo que alguém tenha entrado no ramo gospel, apenas, pelo dinheiro; se a palavra que ele prega em suas canções falam das boas novas, mesmo sem intenção esse alguém está tocando vidas. Então cabe-nos analisar a canção, verificar se ela reflete a palavra de Deus, ou se é mais uma dessaa músicas sem criatividade que falam das mesmas coisas: poder, vitória, castigo aos inimigos, vingança, predeterminismo e todas essas tipicamente gospel e tipicamente egoístas; se a canção gospel edifica, então no fundo não importa com de  qual intenção ela foi criada, importa para qual intenção ela realmente serve.

Quem já usou o transporte público sabe o quão incômodo é passar a viagem toda ouvindo músicas que você não gosta e quando a música é gospel gera um desconforto ainda maior, pelo fato de que nós (cristãos) temos que dar o exemplo.

Quem nunca pegou um ônibus no qual havia um DJ gratuito? Incomoda ser obrigado a ouvir músicas que você não quer e em um volume alto fica ainda pior. Incomoda bastante. E quando a pessoa canta junto...? Nossa!

Edição: Eric Eduardo

E ultimamente tenho ouvido muita música gospel sendo tocadas desta forma nos ônibus e, quando isso ocorre, a indignação é ainda maior pois, os cristãos, deveriam da um bom exemplo de comportamento.

Obrigação

Já existem, leis locais que obrigam o uso do fone de ouvido (aparelho abençoado) no transporte público, ou seja, fica proibido ouvir música em som alto nos transportes públicos. Mas existem locais que não aprovaram nenhuma lei local quanto ao tema e embora existam leis genéricas que podem ser usadas contra as pessoas que decidem virar DJs frustrados, o problema é que ninguém respeita essas leis. Infelizmente.

E o cristão?

Quem gosta de aproveitar a viagem para ler, realizar alguma atividade intelectual ou até mesmo dar um breve cochilo, sabe que o simples uso de um aparelho chamado fone de ouvido, que não come sua orelha, pode salvar o dia. Então e obrigação do cristão, tanto pela legislação, quanto pelo bom senso, quanto pela fé que professa, usar o fone de ouvido.

Muitos entendem isso como uma forma de evangelização, mas saiba que o efeito é justamente o contrario. Nós, como seres humanos, temos repulsa ao que nos incomoda e se esse algo é a palavra de Deus em forma de musica criamos uma repulsa por Deus. Então, ao invés de você trazer pessoas para Jesus, estará afastando muitas pessoas dele. Logicamente existem algumas exceções, mas de forma geral é isso. Então arrume outras formas de evangelização, porque essa não é nem um pouco aplicável.

Fala sério

E, fala a verdade! Não existe nada melhor do que poder ouvir a sua música preferida sem muita interferência do mundo exterior e com uma boa qualidade. Existem muitos fones de ouvido de boa qualidade com os quais você pode ter uma experiência musical muito mais interessante no quesito qualidade.

Então ao usar o fone de ouvido o cristão ganha duas vezes, ganha na postura (mostrando que e uma pessoa de bom senso e educada, que respeita as pessoas que estão à sua volta) e ganha em qualidade musical.

Ou seja, o cristão de verdade usa fone de ouvido.

Tem muita gente que mostra o seu dom na internet. Cantores, compositores, dançarinos e os mais diversos tipos de habilitações. Acontece que uma parte dessas pessoas quer dialogar com seu público pelo YouTube, mas bloqueiam a execução desses vídeos em outros sites.

O problema descrito deve-se, pelos mais diversos motivos. E não é um problema de fato, apenas um possível empecilho. Alguns porque viram que gravadoras e empresas de entretenimento (famosas), outros porque bloqueiam sem querer, uns ainda porque querem ter o controle de tudo o que é relacionado ao seu nome e/ou sua imagem.

Edição: Eric Eduardo

Por incrível que possa parecer (na verdade é bem óbvio) habilitar a reprodução dos seus vídeos fora do YouTube pode lhe render resultados muito mais significativos. Então vamos, primeiro, entender os motivos para, então, explicarmos a solução.

Ter controle da sua imagem e/ou nome

Algumas pessoas têm essa triste ilusão, que em pleno desenvolvimento acelerado do uso da internet pelas mais diversas culturas e, ainda, com a liberdade de expressão, seria possível ter controle total sobre um nome ou uma imagem. É praticamente impossível (humanamente falando). A internet é um "terreno muito amplo" e você não poderá percorre-lo todo para achar os que falam sobre você e puni-los. O máximo que você pode (na verdade deve) é influenciar positivamente as pessoas sobre você, desta forma você estará estimulando os outros a falarem bem sobre a sua pessoa; resumidamente, já que vão falar... que falem bem!

Porque nomes importantes bloqueiam este tipo de reprodução

O erro está em se comparar com grandes nomes. Eles têm inúmeras pessoas trabalhando em um tipo de publicidade onde eles passam a imagem que querem, mas que custa verdadeiras fortunas. E o melhor tipo de publicidade é o gratuito (com certeza). Não vale a pena querer imita-los, neste caso.

Possivelmente existem outros Ns motivos para que algumas pessoas bloqueiem a reprodução dos seus vídeos em outros sites., mas o que importa é como, desabilitando esta funcionalidade, você poderá obter mais resultados. E é sobre isso que vamos falar agora.

Maior visibilidade

Esta é a palavra chave. Ao permitir a exibição dos seus vídeos  em outros sites você passa a alcançar públicos, antes, desconhecidos; isso junto com muito talento forma a receita da divulgação gratuita. Assim seus acessos aumentam e a quantidade de pessoas que curtem o seu trabalho também, pessoas essas que talvez nunca te conheceriam se não fosse por outros sites (que não o YouTube).

Confesso que fiquei frustrado as várias vezes que encontrei algum vídeo interessante, de pessoas de talento, mas não pude fazer as matérias que planejei a respeito, só porque o dono do vídeo não permitia a execução deste em outros sites. E, provavelmente, da mesma forma que eu me sinto outros blogueiros se sentem a respeito disso. Ou seja, hoje, existem muitas pessoas que poderiam ter um público bem maior, mas perderam a oportunidade por conta deste detalhe. E você, o que acha?

A MK vinha, aos poucos, desculpando-se por seu mal gosto nas artes visuais. Alguns clipes estavam ficando bons. De verdade. Ai, quando parece que a gravadora vai, finalmente, pegar o jeito da coisa... Ela nos surpreende.

Este blog foi testemunha das inúmeras vezes que alertei quanto aos erros que a MK (uma das principais gravadoras de música gospel, no Brasil). Muitos clipes passaram por aqui por chamarem a atenção (não no bom sentido). Clipes bobos e cheios de efeitos especiais (desnecessários), sempre foram a marca registrada da gravadora, teve uma época que parecia que o editor havia acabado de aprender a mexer com PowerPoint e queria mostrar tudo que sabia fazer nesta ferramenta.

Acontece que a gravadora deu uma trégua ao bom senso e passou a fazer clipes melhores. Não ótimos. Melhores. É verdade que os clipes ficaram simples demais, parecia que a mesma história era contada por todos os artistas e por todas as músicas, sempre os mesmo fundos naturais com cantores fazendo gestos e mais gestos, mas se é para errar que erremos na simplicidade. Era exatamente isso que a MK estava fazendo. Porém agora pude entender porque a MK não investe pesado em artes visuais: Seu público parece ser mais que ignorante nesta área.

Por que a revolta?

Recentemente o Kleber Lucas lançou uma enquete para escolha da capa do seu mais novo álbum (O Filho de Deus). Até aqui já temos um problema, a gravadora está fazendo essa enquete para quase todas as capas. Já ficou chato há muito tempo e dá a impressão de que a gravadora não tem capacidade para criar uma arte que agrade ao público (então cria algumas artes e joga a responsabilidade de escolher, adivinha pra quem... para este mesmo público). Mas até ai tudo bem, até porque parece que as pessoas gostam de pensar que influenciaram na carreira do artista que admiram. A coisa fica pior.

Vejamos a capa que foi escolhida... No site oficial do cantor gospel (www.kleberlucas.com.br) até o dia de hoje (17 de agosto de 2014) encontra-se um banner agradecendo aos que votaram e escolheram a capa do CD em questão.

Capa escolhida

Não acompanhei a votação, por motivos de força maior, mas pela capa escolhida só posso chegar à duas conclusões: ou a outra possível capa era, ainda, mais horrível que esta, ou as pessoas que acompanham o Kleber não gostam nem um pouco dele.

Bordas pretas

Seria uma ótima ideia para chamar a atenção, mas é uma técnica um tanto quanto perigosa, pois precisaria de um centro harmonioso e o mais simplista possível e nenhum desses é o caso da capa acima.

Tipos

O tipo de letra escolhido para a comunicação escrita da capa não é nem um pouco minimalista. É bem chamativo. Mas ainda poderia ser conciliado às bordas pretas se o texto fosse o elemento principal. Coisa que não é.

Foto

A foto não favorece o cantor, notem que na foto que ele está segurando a capa ele aparenta ser mais novo que na foto do CD. A ideia do fundo e roupas brancos contrastando com a pele negra do cantor é batida, mas ainda sim é boa, mas os óculos grandes e prateados acabam com a harmonia da imagem. Notem que na imagem que ele aparece segurando o CD está usando os mesmos óculos, todavia este não atrapalha na composição da imagem que é totalmente oposta à da capa (fundo e roupas pretas, ou seja, não existe grandes contrastes, deixando que o óculos possa fazer esse papel. Sem falar que todo mundo sabe que preto combina com prateado e branco... nem tanto).

Imagem sem edição (apenas corte)

Harmonia

Como já foi dito, a harmonia foi assassinada pela MK (assassina). Perceba que a gravadora tem todas as ferramentas para fazer uma boa capa, inclusive se trocasse a foto que o Kleber segura a capa (mas sem ela nas mãos e sem o pontilhado do efeito) pela própria foto da capa já teríamos uma arte bem mais bonita e harmônica.

Outras Idéias

Várias coisas poderiam ser feitas para embelezar o álbum deste admirado cantor. A primeira dica já foi dada.

A segunda possibilidade seria uma capa totalmente preta com o texto no cento, ou até mesmo no mesmo local onde se encontra (apenas com cores diferentes como branco e dourado), garanto que ia chamar bastante atenção (embora já esteja um pouco batido, a tipagem das letras iriam ser o diferencial).

A terceira seria trocar as bordas por branco, o ideal mesmo é que as bordas fossem substituídas pelo ambiente branco da foto. Neste e no segundo caso o minimalismo seriam a autorização para se usar uma tipagem tão chamativa.

Uma quarta opção seria deixar a borda em algum tom de cinza e modificar o tipo de letra do texto, mas embora essa solução fosse deixar a capa mais apresentável, não seria nenhum pouco mais indicada que as três primeiras.


Sou de uma geração onde os músicos acreditavam no poder de uma capa, assim como o nome de uma música refletia detalhes da mesmo, a capa de um CD reflete sobre as músicas dele. Tenho certeza que as músicas do Lucas não são nem um pouco desarmônicas. Então a MK não fez um bom trabalho, no quesito capa (pra variar!).

Quase não acreditei quando li uma matéria em um outro blog de música gospel falando que esta é um sucesso, já que entre as 20 musicas mais tocadas, 3 eram de padres, sendo o primeiro lugar do padre Marcelo Rossi.

Não é possível que um jornalista ou redator brasileiro cometa tal confusão. Mas de qualquer forma, precisamos debater isso para deixar bem claro.

Música Gospel ou Cristã?

A origem

Essa confusão pode ter tido início no gospel americano. Como já falamos aqui no Top Music: gospel, significa boas novas ou evangelho, como preferir. Na língua inglesa esta não é uma palavra exclusiva da comunidade protestante, é uma palavra comum, assim como Bíblia é para nós (brasileiros), portanto, lá, ela é usada para se referir à músicas que derivam da Bíblia, que trazem uma mensagem bíblica. Esse pode ter sido o motivo de algumas pessoas chamarem de gospel qualquer música que tenha uma mensagem bíblica (algumas nem tanto).

Mas aqui no Brasil esta não é uma palavra nativa, e começou a ser usada pela comunidade protestante, para designar suas músicas. Ou seja, a palavra gospel foi trazida para o Brasil, mais especificamente dos Estados Unidos da América, mas seu sentido aqui sofreu mutações com o tempo e passou a ter características próprias (assim como a música a qual se refere).

Resumidamente foi mais ou menos isso.

• A comunidade evangélica, admirada com a música gospel americana, importa este termo para se referir à sua música.

• A música evangélica passa a ser mais conhecida como música gospel.

• A música gospel brasileira se afasta da música gospel americana, por sofrer fortes influencias de estilos e ritmos nacionais e, um pouco, de outros países também.

• Surge a música gospel brasileira, mas a parte do “brasileira” ninguém conhece (embora devesse, pois a nossa música gospel é bem diferente da música gospel americana [por mais que muitos artistas brasileiros imitem os artistas americanos, por pura falta de criatividade e personalidade]).

Ou seja

Nos EUA e outros países de língua inglesa a música gospel realmente é qualquer uma que derive da Bíblia, seja ela protestante ou católica. Todavia, no Brasil, não; aqui a música cristã se divide em católica e evangélica (ou gospel) por fatores culturais e históricos. Por isso chamar a música católica de gospel seria uma ofensa tanto para a história da comunidade evangélica quanto à cultura como um todo.

Separação

O ecumenismo é muito bonito e pregamos o amor a todos e tudo mais, todavia dizer que os evangélicos adorariam ser confundidos com católicos e vice e versa, seria uma mentira das grandes. Por isso o erro que o blogueiro (que não vou revelar) cometeu é quase que inaceitável.

Existe separação sim e ela é bem clara:

• Música cristã
• Música católica
• Música evangélica (gospel)

O que acontece é que católicos cantam algumas músicas gospel, ou seja, evangélicas (e talvez tenha sido isso que a matéria acima tentou dizer [embora não tenha dito isso]), já os evangélicos não cantam músicas católicas, por divergências de credo.

Existem também algumas músicas que não pertencem a nenhum dos subtipos e são classificadas, apenas, como músicas cristãs, porque culturalmente as duas comunidades (católicas e evangélicas) adotaram. Por não ter características únicas de nenhuma dessas comunidades, em especial, a música cristã, não encontra barreiras dentro do meio cristão e daí é que vem o nome. A Música cristã seria o que nos EUA é chamado de gospel(isso também tem todo um processo atrelado que posso explicar em outra matérias, mas, de forma bem simplista, é isso).

Mais um impasse

Qual a diferença entre a música gospel cantada por católicos e música cristã?

É uma avaliação difícil, mas de uma forma simplista, a música gospel, possui características exclusivas da comunidade evangélica (protestantismo), já a música cristã não tem características únicas de nenhuma das comunidades citadas anteriormente, apenas, características comuns.

Não dá mais para para ficar à mercê das rádios locais. Muitas vezes elas não apresentam tudo o que a música gospel tem de bom, para mostrar as músicas dos seus patrocinadores.

De fato está cada vez mais difícil a convivência com essa industria das artes que nos envolve, principalmente a da música. É torturante ouvir a mesma música a cada intervalo comercial ou de 7 a 187766455³²¹²¹ vezes ao dia em horários fixos e macabros. As rádios nem se importam em disfarçar as músicas patrocinadas. Leia a matéria "Ditadura na Música Gospel".

Página inicial do TuneIn

Isso gera uma pobreza de conteúdo absurda. A boa notícia é que não somos mais obrigados a ficar ouvindo o que não queremos. Estamos vivendo o auge da revolução da informação isso nos dá várias opções para tudo, com as rádios não foi diferente.

Revolução da Informação

Agora você não é obrigado a ouvir aquela rádio local chata que toca as mesmas músicas todos os dias. Você pode ouvir qualquer rádio do mundo, onde você estiver. Tanto web rádios quanto rádios tradicionais que, também, transmitem pela web. hoje existe uma quantidade, ainda tímida, mas suficiente de aplicativos com esse intuito. O de transmitir as mais remotas rádios para todo o planeta.

Aplicativo

Página inicial do TuneIn

O aplicativo que uso, e recomendo, é o TuneIn. Confesso que demora um pouco para conectar, especialmente se a sua internet não for das melhores, mas nada de inaceitável, já que, depois que conecta, a transmissão é muito boa. É um aplicativo para Android, mas, se não estou enganado, também é compatível com outras plataformas, inclusive a web. A mobilidade, com certeza é o forte deste app.

Com ele você consegue acesso a várias rádios do Brasil e do mundo. E o melhor é que é gratuito, leve (não sobrecarrega a performance do seu aparelho) e conta com as funções do Android como pausa quando os alertas sonoros do sistema operacional entram em funcionamento.

O Melhor de Tudo

Mas o melhor do aplicativo é a liberdade de escolha que ele te dá. Dentre as inúmeras opções de rádio que ele oferece, você pode escolher a que mais lhe agrada ou todas. Como melhor lhe convier.


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A mídia digital está fazendo o maior estardalhaço com o  simples fato de a cantora internacional Beyoncé ter feito uma participação na música (e no seu respectivo clipe) "Say Yes". Mas isso não foi apenas aqui no Brasil. Lá fora a cantora está participando de vários programas de TVs americanos para falar sobre o clipe, a diferença é que aqui no Brasil o fato de uma cantora secular cantar uma música gospel é um absurdo, por vários motivos. Lá fora, não é.

Provavelmente surgiu até a especulação de que a cantora iria abandonar a música secular, que havia se convertido e todas essas conversas de pessoas desinformadas.

Beyoncé, Michelle e Kelly

Acontece que de fato a Beyoncé fez uma participação na música da, amiga, Michelle Williams, que é uma belíssima música, diga-se de passagem, mas em outra matéria falamos da música. Não existe nada de mais em uma artista secular cantar uma música gospel, muito pelo contrário, tendo em vista que a maioria das grandes cantoras de todos os gêneros começaram cantando em igrejas evangélicas e possuem um grande temor e amor a Deus; nada mais natural do que elas gostarem de cantar músicas  que exaltam o nome dele, o fato de elas não estarem ganhando dinheiro apenas com música gospel, não tira a beleza da mensagem que é passada. Vamos fazer assim, pra não ficar muito extenso vamos falar sobre isso em outra matéria também.

Juro que não entendo

Esta não é a primeira vez que a cantora Beyoncé se apresenta cantando música gospel. Ainda no grupo Destiny's Child (grupo que era formado pelas três cantoras desta música) a Beyoncé cantou algumas músicas gospel em apresentações e Grammys. Se fosse a primeira vez eu ainda entenderia o motivo de tanto alarde por parte da mídia, todavia não é, portanto não há surpresa alguma no fato.

 Sobre algumas considerações que mídia fez:

Cantora Beyoncé usa trajes comportados para gravar clipe gospel.

Não chamaria o traje que ela usou de comportado, chamaria de disfarçado. Se você olhar com atenção verá que ela está usando um shortinho curto, a única diferença para os clipes mais sensuais, desta cantora, é que ao invés de um top ela está usando um lençol, perdoe a piada, mas ao assistir o clipe, da música gospel "Say Yes", você saberá do que estou falando e há de concordar. Mas seu look ficou bonito e surpreendente, eu diria.

Outro destaque foi o cabelo, que estão com apliques muito longos. Os apliques são um tipo de "penteado" da cultura black, isso combinou muito bem com a música que tem uma influencia africana muito forte.

Cantora Beyoncé é destaque em clipe gospel.

A cantora teve uma bela performance, como boa cantora que é, mas discordo que foi o destaque dentre o trio. A performance que mais se destacou embora tenha ficado por ultimo na ordem de apresentação foi a de Kelly Rowland que me encantou com uma apresentação sucinta, presente mesmo sendo sutil. O arranjo que a Rowland criou se fez mais presente até mesmo do que o arranjo da Beyoncé e da Michelle Williams (cantora que juntou o trio, outra vez, nesta música). Mas não chega a ser um destaque discrepante, porque as três são ótimas cantoras, cada uma ao seu estilo, que nem ganham nem perdem em talento, apenas apresentam-se.


Mas, especulações à parte, a música tem uma letra linda e um ritmo animado, sem falar no clipe que ficou muito bom, simples e bonito. Vale a pena você dar uma conferida na tradução da música "Say Yes" e no seu clipe.

Essa é mais uma questão polêmica envolvendo a música gospel: Existe música gospel eletrônica? Daquelas que os DJs tocam nas baladas, sabe? Muitos acham que não, que a música de Deus tem que ser santa e que música sem letra não pode ser considerada gospel pois a mensagem é que faz da música gospel ou não; outros acham que sim, que a música fala aos corações mesmo que não use palavras para isso e que, portanto, desde que sejam consagradas à Deus podem, sim, ser músicas gospel.

A música não tem gênero por si só. A música não nasce satanista ou cristã. Toda música vem de Deus. mas o uso dela é que a definirá. Por exemplo: ao criar uma melodia não estou criando uma música gospel, mas quando dou uma letra gospel à essa melodia sim, estou criando.

Mesmo eu podendo passar uma mensagem sem palavras (apenas com as notas) eu consigo transmitir, apenas, emoções assim sendo não haveria como uma música instrumental ser gospel, pois ela não passa uma mensagem especificamente cristã, não prega sobre a cruz, sobre a palavra... mas exalta a Deus (agora você esta começando a entender por que esse assunto é tão polêmico, complexo e contraditório).

Então vamos organizar esta bagunça!

É de Deus?

Sim. Toda música vem de Deus, quanto a isso não temos nem o que discutir, mas sabemos também que Deus gosta de exclusividade, então se a música passa a ser usada para transmitir mensagens que desagradem a Deus, esta, mesmo tendo vindo de Deus, agora "serve a outro senhor".

Agrada a Deus?

O único que pode responder esta pergunta é o próprio. Na curiosidade, pergunte ao Dono dessa e de todas as respostas. Porém é interessante pensarmos na música como um sacrifício de adoração. Assim como Deus não aceitaria oferendas de outros deuses no seu altar, também não aceitaria uma música que é usada para outros fins que não são o de adora-lo, como já foi dito anteriormente.

Resumindo: quando vem Dele e vai para Ele, sem terceiros envolvidos, sim. Ele se agrada. Lembre-se que Deus não é preconceituoso e os "valores" dos homens muitas vezes são diferentes VALORES de Deus e que, portanto, se a música eletrônica for dedicada a adora-lo, agradará a Deus.

É gospel?

Nesta estrofe a música começa a mudar. Primeiro vamos definir o que é gospel: significa boas novas, evangelho. Então gospel seria tudo o que prega as boas novas, tudo o que é evangelho seria considerado gospel. Com a música não é diferente.

Música gospel é aquela que espalha os ensinamentos e as mensagem que Deus deixou na bíblia, portanto essas músicas que alguns chamam de gospel romântico, de gospel não têm nada (mas isso fica para outra matéria).

Para se passar uma mensagem tão exata e complexa quanto a mensagem do evangelho é necessário usar um código compreensível a todos e exato (que não possa causar confusão ou interpretações difusas); uma simples nota emitida por um instrumento - analógico ou digital - não é capaz de passar uma mensagem exata, apenas emoções (como já falei) que podem mudar dependendo da percepção do receptor ou da situação em que este se encontra.

Então, como a mensagem gospel deve ser passada para pessoas, precisamos de algo que todas as pessoas possam ser capazes de entender. E o que as pessoas usam para se comunicar? A boca não, engraçadinho. Usam a linguagem. Então para uma música ser evangélica ou gospel, como preferir chamar, ela precisa passar a mensagem do evangelho através da linguagem humana (qualquer uma delas), para que todos possam compreender.

Então uma música internacional não pode ser gospel?

Se a música usa uma língua diferente da sua, mas passa a mensagem do evangelho, pode ser considerada gospel sim. Já que essa mensagem será transmitida à pessoas, mesmo que você não esteja incluído (a) neste grupo. E você ainda pode passar a fazer parte deste grupo aprendendo sua língua ou simplesmente traduzindo a mensagem da música.

Mesmo que uma música seja feita para adoração ao senhor, se ele não passa a mensagem do evangelho por meio de uma linguagem humana, precisa e compreensível por todos, não pode ser considerada gospel. Deve ser considerada música.

E porque todo mundo chama todas as músicas cristãs (que sejam feitas por evangélicos) de gospel?

Essa mania de chamar todas as músicas de gospel, vem da "noção sem noção" que o ser humano tem de achar que Deus só gosta de música gospel, portanto se a música não for gospel ele não recebe, portanto (novamente) todas as músicas que são para ele devem ser gospel.

Na verdade não é bem assim, nem sempre existiu música intitulada gospel e no entanto os louvores sempre foram recebidos como oferta por Deus. Agora vem um dos pontos mais interessantes:

Louvores não são apenas músicas gospel, é uma categoria muito superior. É toda a música tocada como sacrifício para Deus e não fica só por ai. O louvor é tudo aquilo que é ofertado para Deus, até o seu comportamento pode ser um louvor, consequentemente eletrônica também pode ser considerada uma música de louvor, desde que seja consagrada ao Pai. Mas jamais poderá ser chamada de música gospel. Porque de fato não é.

O que você acha? Concorda... Discorda...?

Fonte: everystockphoto.com

Se você perdeu a matéria "Já Sonhou Com Uma Música Gospel Inédita?" leia-a agora mesmo, pois você pode já ter passado por algo parecido. E é justamente como evitar situações embaraçosas e oportunidades perdidas como estas que esta matéria irá falar.

Quem gosta de usar o chamado "YouTube Gospel" ou frequenta sites para ouvir música gospel não sabe quanto trabalho dá para fazer músicas belas e com letras interessantes. Aliás o processo de compôr uma música gospel é um dos mais difíceis de todos os tipos de músicas, já que a música gospel, por si só, já é mais complexa que a música secular (pelo menos na maioria das vezes, estamos lhe dando com a espiritualidade).

Essa questão do "YouTube Gospel" fica para outra matéria, então se estiver curioso para saber de que se trata assine a newslatter do Top Music Gospel para ficar recebendo as novas matérias por e-mail. É rápido e totalmente gratuito.

Mas vamos ao que interessa. Depois de ler a matéria que citamos no começo você verá que muitas vezes os compositores de música gospel sonham com algumas composições inéditas, isso é bastante comum no meio. Mas muitas dessas obras se perdem pela simples preguiça de levantar da cama e pegar algo para anotar. E realmente é bem difícil sair da cama quentinha e enfrentar o mundo frio, confiamos que lembraremos desta música gospel quando acordarmos, mas na maioria das vezes a esquecemos.

Você pode conferir todas as dicas dadas sobre isso na matéria anterior, mas hoje vamos lhe mostrar um aplicativo que pode ajudar bastante, tanto nessas horas, como em outras situações do dia a dia.

Estamos falando, nada mais nada menos que do Evernote. Este aplicativo se encontra disponível para o sistema operacional Android, Windows e ETC, tanto que no próprio site a Evernote dá uma ideia do objetivo do seu produto, que nada mais é do que ter tudo salvo em um só lugar, mas vamos nos ater ao Evernote mobile, pois a mobilidade é fundamental quando estamos falando de anotar coisas e ideias do dia a dia. Afinal, quase nunca estamos perto de um computador ou caderno quando temos alguma ideia brilhante.

E do que se trata, afinal, esse bendito Evernote?

É um programa de notas das mais variadas, tanto a nota tradicional de texto, como nota por voz, com imagens, notas com agendamento e muito mais. Você ainda pode usar vários cadernos (como se fossem agendas separadas como a do trabalho e a pessoal por exemplo) em um mesmo lugar, o que te dá mais noção das notas agendadas, ou seja, aqueles lembretes que têm hora e data para acontecer.

É pago?

Ele conta com a versão paga e a gratuita, mas não se preocupe! A versão gratuita é mais que suficiente para um usuário comum. A versão paga se aplica mais à empresas ou usuários mais avançados, porque conta com umas funcionalidade legais, mas que só servem para esses tipos de usuários.

As principais funções deste aplicativo para um compositor são: a de nota normal e a de nota com áudio. Apenas essas duas funções já resolvem 93% dos problemas enfrentados quase que diariamente com letras de músicas gospel esquecidas ou até mesmo as melodias que vêm na cabeça e somem num piscar de olhos.

Mas não é só isso

Logicamente, existem mais funções neste robusto aplicativo. A sincronização, por exemplo, faz com que você possa instalar este aplicativo em vários dispositivos e plataformas, pois, quando houver acesso à internet, as notas serão sincronizadas entre todos os dispositivos, fazendo com que as mesmas notas estejam disponíveis em todos os locais em que o aplicativo está instalado, pode não parecer, mas isso faz toda a diferença no uso diário. Entre outras inúmeras funções, como arquivamento de documentos, fotos, notas com imagens, escrita manual e ETC. Não é á toa que o lema da Evernote é: "Lembre-se de tudo".

Então, não espere mais! Baixe o aplicativo agora mesmo e dê um chega ao esquecimento. Para mais detalhes visite o site oficial do Evernote ou o blog e fique por dentro de tudo.

Imagens: evernote.com

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Após recebermos seu e-mail, iremos analisa-lo e se realmente for algo interessante, publicaremos na nossa página do Facebook. O ideal é que você também siga nossa página para poder acompanhar e ficar por dentro de todas as novidades desse mundo que é a música gospel.

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Quantas músicas gospel boas um compositor é capaz de fazer? Isso mesmo, parece uma pergunta idiota, mas faz todo sentido, tendo em vista que hoje não vemos muitas composições inesquecíveis de um mesmo compositor. A um tempo atrás a realidade era bem diferente. Grandes nomes, na música gospel, se faziam quando havia justificativa para tal, ou seja, quando este nome estava relacionado com boas e memoráveis músicas.

Hoje, infelismente, é mais importante fazer ma música comercialmente viável que fazer uma musica gospel inesquecivel, e parte a culpa disso é dos ouvintes, já que as músicas comerciais são definidas com base no que faz sucesso atualmente e o que faz sucesso é justamente o que o ouvinte gosta. Resumindo, quando o ouvinte pede determinado estilo de musica em uma rádio e essa predileção se repete, esse estilo de de musica torna-se um estilo comercial e é muito provável que surjam outras músicas no mesmo estilo de letra ou até mesmo de melodia.

Mas os compositores têm que ter a música como arte , o que ela realmente é, não como um negócio lucrativo, se passarem a pensar desta forma será notável a diferença na música gospel brasileira. As músicas gospel, quando feitas artisticamente costumam ser inesquecíveis.

Quantos exemplos de músicas gospel inesquecíveis temos? Vários antigos e poquissimos novos exemplos. Isso exemplifica muito bem o que esta matéria se propõe a tratar.

Quando os compositores da música gospel passarem a se preocupar mais com sua obra do que com quanto ela valerá, a música gospel brasileira dará um salto em direção ao bom gosto. Não precisaremos imitar ou copiar a música gospel americana, teremos uma música autêntica e boa, acima de tudo.

Volto a fazer a pergunta inicial, quantas músicas gospel boas um compositor é capaz de fazer? A resposta é nenhuma. Apenas bons compositores podem fazer boas músicas gospel, desde que esse compositor não se renda aos aos cifrões da musica comercial, este fará inúmeras musicas inesqueciveis . Você é um compositor ou um bom compositor? Não precisa responder com palavras, guarde-as para suas músicas, responda com atitudes, elas definirão o tipo de compositor que você é.

Qual tipo de compositor você deseja ser? Quantas músicas inesquecíveis quer fazer? Todas essas respostas são muito importantes para a música gospel nacional, acredite.

Bom, então é isso, espero que tenham gostado da matéria, outras dicas para compositores de músicas gospel virão por ai. Assine nossa newsletter para ficar por dentro das nossas novas matérias e concorrer a prêmios.

Existe um erro comum à maioria dos interpretes da música gospel, independentemente da cor, gênero ou idade. A maioria exagera nos gritos.

Isso mesmo.

Podemos observar, principalmente no meio gospel, que dificilmente uma música é cantada apenas com notas baixas. Parece-me que há um consenso entre os cantores da música gospel brasileira, e até mesmo da música gospel internacional, de ter pelo menos uma parte da música cantada em notas altas.
Este fato por si só empobrece a variedade musical podendo-se encontrar um padrão para o uso das notas altas nas músicas gospel: geralmente as músicas começam com tons graves ou médios e depois a escala de gritos vai aumentando conforme o tamanho da música, ou seja, músicas com mais de seis minutos geralmente terminam aos berros inaudíveis.
Mas os malefícios deste comportamento dos cantores de música gospel é muito maior que isso. Acontece que isso acaba com a noção de harmonia que todos os cantores deveriam ter.

Harmonia

Muitas vezes é mais harmônico cantar uma música em tons baixos ou médios do que começar a gritar sem sentido nenhum. Lembre-se que as notas altas não são as mais bonitas, são tão bonitas quanto as graves, e nem as indispensáveis. Devem sim ser usadas, mas como qualquer outra nota, ou seja, dependendo da harmonia, sempre.

Porque cantar com harmonia?

Não sei se algum de vocês já escutou um irmãozinho ou irmãzinha cantando desafinadamente na igreja ou em qualquer evento. Essa percepção de desafinação ocorre por que algumas notas foram colocadas fora da harmonia musical (propositalmente ou não – na maioria dos casos), essas notas acabam se sobressaindo, e como não casam com nenhuma das outras, trazem um efeito de depreciação da música em questão. A interpretação acaba deixando a desejar e consequentemente a mensagem passada passa a ficar em segundo plano na atenção do ouvinte.
Então cantar harmonicamente é essencial, mais importante, até, do que cantar lindamente (por lindamente entenda: interpretar bem a música).

Cantar alto pode trazer problemas vocais

Se você não souber as técnicas para alcançar as notas mais altas ou não estiver preparado o suficiente para isso, poderá ter problemas sérios nas suas cordas vocais, podendo até perder, temporariamente ou não, a voz ou ter problemas menos graves, mas muito desconfortáveis, como os calos nas cordas vocais.
Ou seja, cantar a música desesperadamente alta pode lhe trazer sérias consequências, além das que traz para os ouvintes. Seja bonzinho com eles e com você. Não deixe que façam aquela cara de “ai meu ouvido”.

Existe um diferença entre cantar agudo e cantar alto

É necessário entender que potência e tonalidade são coisas distintas que podem andar juntas ou não. Eu posso cantar uma nota altíssima em um volume baixo e realizar o contrário sem o menor problema e muitas vezes as notas agudas embelezam a música sendo cantadas em falsetes.
Saiba separar esses dois elementos este é o primeiro passo para usar as notas altas da melhor forma possível.

Não tem jeito

Algumas vezes temos que nos soltar, realmente, em algumas notas. Acontece que as notas altas não são as vilãs da história que estou contando, os vilões somos nós que as usamos incorretamente.
Portanto não existe problemas em aumentar o volume nas notas mais altas e até mesmo gritar, algumas vezes é necessário. Todavia isso tem que ser realizado quando o cantor já tem conhecimento das técnicas necessárias e total domínio desta área da voz, do contrário você dará um show de desafinações e notas erradas.
Um aquecimento, sempre ajuda. Mas o principal é saber manusear o microfone de forma que os gritos não sejam um incômodo para quem está lhe ouvindo. A intenção não é torturar os ouvinte, eles não lhe fizeram nada de mal.

Seguindo estes conselhos você verá que nem toda música necessita de notas altas e/ou agudas. Terá mais sorte de arranjos e consequentemente poderá combater as mesmices que assolam a música gospel.

Acho que deu para perceber que o ato de cantar alto em si, não é um problema, o exagero disso é que é. Aliás, o exagero de tudo faz mal. Gostou desta matéria? Assine a nossa newslatter, divulgue para seus amigos e curta nossa página no Facebook. Foi um prazer. Até a próxima!

Definições

É bom definirmos que vamos chamar, aqui, de rádio tradicional aquelas que transmitem por meio de frequências (AM ou FM), conseguindo ser ouvidas através de um aparelho receptor (comumente chamado de rádio), já web rádio se referirá às rádios que operam exclusivamente na internet, portanto as rádios tradicionais que também transmitirem pela internet continuarão sendo classificadas como tradicionais ou hegemônicas.

As principais diferenças entre esses dois tipos de rádio (tradicional e web) são referentes ao consumidor final, ou seja, o ouvinte. Calma que você já irá entender.

Hoje, mais do que nunca, as rádios estão dependendo da publicidade para sobreviverem, não existem mais grandes empresas investindo grandes quantias só para ter seu nome divulgado (como a publicidade na rádio deveria ser), atualmente a publicidade dentro deste veículo usa o seu produto (a música) como forma de divulgação, ou seja, cantores e gravadoras passaram a ter uma relação mais estreita com as rádios, uma relação de sócios.

Fonte: everystockphoto.com

Modelo de rádio ideal

Empresas, de ramos sem conexão com a música, pagam para terem seus nomes e/ou produtos divulgados nos intervalos comerciais dos programas das rádios, com essa receita o rádio pode prover serviços de entretenimento para o ouvinte e ainda ter lucro, do outro lado o ouvinte se diverte com as canções mais pedidas, podendo interagir com a rádio fazendo um pedido de música e/ou oferecendo para alguém.

Por que, no modelo ideal, as empresas anunciantes não poderiam ter relação alguma com música?

Simples. Qual a principal forma de entretenimento de uma rádio? A música. Se uma empresa ligada a esta arte passa a anunciar nas rádios, corre-se o risco de que a música que você ouve não esteja tocando espontaneamente (por um pedido de um ouvinte ou por ser uma das mais pedidas em determinado período) e sim porque alguém pagou para a rádio fazer você escultar. Mas você já vai entender isso melhor, pois isso já acontece hoje e é mais comum do que você pode imaginar.


De posse da lógica do modelo ideal ficará mais fácil para que você entenda esta matéria e conclua se existe uma ditadura na música gospel ou não.

Fonte: everystockphoto.com

Rádio Tradicional

Todas as rádios precisam de apoio financeiro para funcionarem, mas a forma com que conseguem esta verba difere um pouco. A rádio tradicional, ou hegemônica, está dividida em três formas de se manter (podendo haver uma mistura entre elas):

Por publicidade

Não há nada de errado com a publicidade em si, desde que se siga o modelo ideal, todavia as rádios tradicionais estão muito distante do modelo tradicional quando o assunto é publicidade. Grande parte dos anunciantes das rádios de música gospel, são cantores, compositores, gravadoras e músicos em geral; a consequência disso é que grande parte dos sucessos atuais, não são sucessos, realmente, foram forçados a serem sucessos (é comprovado que, por pior que a música seja, quando é repetida muitas vezes passamos a ter simpatia por ela), e o pior é que isso não é uma coisa clara, as rádios misturam as músicas patrocinadas com pedidos de ouvintes para que fique parecendo, realmente, que a música está sendo pedida, resumindo, a rádio é paga para forjar um sucesso que ainda não existe e você (o besta da história) dá audiência para a emissora pensando que está ganhando, mas na verdade está sendo feito de trouxa.

Sendo patrocinada por uma congregação

Um caso ainda pior é quando a rádio é patrocinada por determinada congregação, isso porque algumas congregações não gostam que seus "fiéis" ouçam artistas de outras congregações. Isso faz com que a a rádio patrocinada por ela (ou, em muitos casos, pertencente à congregação) toque apenas o que a congregação deseja, desprezando, totalmente, o desejo do ouvinte que, mais uma vez, faz papel de besta.

Sendo patrocinada por uma gravadora

Este, com toda certeza, é o pior de todos os casos. Quando isto acontece a rádio não fica restrita a tocar músicas de cantores de determinadas congregações ou de determinadas regiões, fica restrita, apenas, à uma parcela muito pequena de cantores (quando estamos falando em âmbito nacional), ao "cast" da gravadora que patrocina a rádio ou o programa.

Dentre esses três casos apresentados, o menos ruim é o primeiro, quando a rádio recebe patrocínio de pessoas e empresas ligadas à musica, lembrando que isso ainda é ruim, mas entre os três casos é o mais aceitável, pois, mesmo manipulando sucessos e enganando o ouvinte, ela tem um acervo muito maior do que as outras opções. Ou seja, engana o consumidor em determinados horários (geralmente em horários nobres), mas no restante de sua programação entram todos os artistas que os ouvintes - realmente - pedem.

Fonte: everystockphoto.com

Web Rádio

Neste tipo de rádio a infidelidade dos ouvinte contribui a favor deles mesmos. A facilidade que o ouvinte tem em trocar de emissora, pela internet, é tão grande quando a sua vontade, por isso as rádios desse ramo se preocupam bastante com a satisfação do usuário final. Isso as leva a proverem melhores serviços do que muitas rádios FM e AM que existem por aí. De uma forma geral o método que a web rádio usa para gerar receita é o mesmo das emissonas tradicionais, a publicidade, mudando, apenas, a forma com que fazem isso.

Por publicidade

Toda rádio depende da publicidade, mas as transmitidas exclusivamente pela internet tem a consciência de que dependem ainda mais, portanto a publicidade é praticada, tanto quanto nas emissoras hegemônicas, todavia o usuário é avisado que se trata de publicidade, tanto de uma forma explicita (informando ao usuário que determinada parte do programa se trata de um intervalo comercial) ou implícita (quando nada é informado, mas o formato do anuncio deixa claro que se trata de publicidade). A principal diferença entre as rádios web e hegemônicas é que esta ultima não costuma deixar a publicidade explicita, muito pelo contrário. A maior dependência do ouvinte, que as web rádios têm (devido à facilidade de abando e da infidelidade por parte dos ouvintes, ambos já citados), faz com que a radio toque o que o usuário final pede, tentando de tudo para agradar a seus ouvintes, este tipo de rádio está ganhando cada vez mais usuários.

Feita por pessoas comuns

Geralmente esse tipo de rádio é idealizado e realizado por uma pessoa, ou um pequeno grupo, comum, por esse motivo não são ligadas a nenhum órgão fazendo com que as músicas tocadas não sofram influencia de nenhuma congregação ou gravadora, já que para essas não é interessante patrocinar web rádios (que possuem um numero, menor, de ouvintes); quando uma congregação ou gravadora quer atuar na web geralmente fazem uma versão de suas rádios tradicionais para a web, todavia lembre-se que aqui estamos falando apenas das rádios que são transmitidas exclusivamente pela internet. Essa isenção de órgãos públicos e privados, faz com que os resultados (as músicas tocadas) sejam mais reais, ou seja os sucessos são, realmente, as músicas preferidas dos ouvintes.

Gostos pessoais

Como as web rádios são produzidas por pessoas comuns (muitas vezes sem muito conhecimento da área), corre-se o risco de que as músicas tocadas sofram influencia do próprio locutor (ou locutores), mas quando isso ocorre a rádio perde audiência e não consegue publicidade para se manter, mais cedo ou mais tarde fechará as portas. Mais uma vez a infidelidade dos ouvintes joga em seu favor.

Conclusão

Por todas as características citadas nesta matéria, pode-se concluir que, hoje, a música gospel em geral tem muito mais apoio das web rádios do que das rádios hegemônicas. Como a música gospel pode evoluir se não há uma competição sadia entre os compositores, cantores e gravadoras, sendo preferível pagar para uma rádio forjar o sucesso de uma música do que realmente fazer uma música que seja um sucesso natural? Nós temos que repensar muita coisa na música gospel brasileira, muita coisa está boa, mas muita coisa tem que mudar caso queiramos ter uma música gospel sadia, inteligente e, acima de tudo, verdadeiramente cristã.

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Quem só ouve música gospel está acostumado com essa situação. Cantores e gravadoras, sempre, intitulam o CD com o nome da música que eles acham ser a principal (mas nem sempre é), dificilmente vemos algo diferente no meio da música gospel, ou seja, se a música que os produtores mais gostam se chama "É Só Vitória" advinha qual o nome do CD? "É Só Vitória".

Edição: Eric Eduardo

Mas se você já acompanhou a carreira de algum cantor secular, antigo, ou de fora do país sabe que essa não é a única forma (monótona) de escolher um título para um CD. É comum, esses cantores, colocarem o título de seu álbum seguindo duas regras: a primeira é a que já citamos e a segunda é simplesmente escolher um nome que represente a mensagem que o álbum deseja passar (essa forma é mais difundida no rock e em estilos mais sofisticados em termos de letra), é só imaginar um álbum de fotos, ninguém coloca o nome de uma foto para ser o título a não ser que esse título seja a melhor opção e que defina muito bem o tema do álbum, do contrário o título será algo generalista que resuma em poucas palavras o que têm no conteúdo e se vier acompanhado de um pouco de poesia ou filosofia melhor ainda.

Por que ninguém faz?

Essa é uma pergunta delicada de se responder sem ofender ninguém, porque a verdade é que o comodismo e a preguiça de pensar acometeu tanto os compositores, quanto produtores, quanto ouvintes. É só observar as letras das músicas estouradas nas rádios, é tudo "mastigado", dificilmente se encontra aquelas músicas filosóficas e poéticas de antigamente (a salvo poucas exceções). O fato é que os cristãos estão com preguiça de pensar, de refletir na letra e muito mais de escolher um bom nome para um CD, por isso o nome da música principal acaba entrando automaticamente no título do CD.

Como resolver?

Se você é um cantor, compositor, produtor, dono de uma gravadora ou afins, comece a variar essas duas técnicas de nomenclatura de CDs, assim como escolher músicas mais inteligentes, sabemos que o que mais vende, hoje, são as músicas de VITÓRIA, mas se a comunidade de música gospel não fizer nada o estado tende a piorar.

Já se você é um ouvinte, é muito mais fácil, mude seus hábitos, passe a comprar, apenas bons CDs. A música gospel cresceu apenas em vendas, mas a qualidade não acompanhou, até agora, sabe por quê? Porque tem quem compre do jeito que está. Não estamos dizendo que temos uma música gospel péssima, mas que tem muita coisa para melhorar, principalmente nas letras, não tem como negar. Podemos ser um pouquinho mais críticos, só assim a música gospel brasileira sairá deste mar da mesmice em que se encontra.


E você, o que acha dos títulos dos CDs da música gospel atual? Deixe nos comentários.

Você gosta de música gospel? Que tal estar presente no meio gospel escrevendo para um dos maiores blogs de música gospel do Brasil?

Fonte: Eric Eduardo

Agora você pode entrevistar cantores, fazer criticas, participar de eventos no ramo gospel e ser lido por algumas centenas de pessoas. Venha fazer parte da equipe de redatores do Top Music Gospel, é isso mesmo, o blog Top Music Gospel está abrindo vagas para redatores brasileiros.

Fonte: Eric Eduardo

Como virar redator

Bom mande um e-mail para: contato@topmusicgospel.com e no assunto coloque "REDATOR".

No e-mail nos mande um texto de no mínimo 500 palavras, relacionado à música gospel. Pode ser uma notícia, uma matéria, critica e ETC só não se esqueça que tem que ser relacionado à música gospel. Este texto é para avaliação, ou seja, erros de gramática, linha de raciocínio e estilo de escrita serão avaliados.

Capriche no texto, mas não se preocupe, não o publicaremos, ele será apenas para avaliação. Se passar pela avaliação, você poderá decidir se quer publicar este texto ou não.

O ideal é que você publique, pelo menos, 3 (três) textos por semana, pois nossos melhores redatores receberão prêmios que vão desde CDs e DVD até prêmios em dinheiro.

O que você ganha

• No começo você não será remunerado em dinheiro, mas estará disposto a ganhar prêmios, caso se destaque como redator.
• Sua reputação como redator cresce, já que terá textos publicados em uma página séria e bem vista no meio gospel.
• Poderá ser enviado a eventos da música gospel para cobri-los.
• Poderá ser remunerado, caso se destaque.
• Contará com o plano de carreira do blog Top Music Gospel.

Em caso de dúvidas, mande-nos um e-mail para o mesmo endereço. E boa sorte.