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sábado, 29 de março de 2014

Existe um erro comum à maioria dos interpretes da música gospel, independentemente da cor, gênero ou idade. A maioria exagera nos gritos.

Isso mesmo.

Podemos observar, principalmente no meio gospel, que dificilmente uma música é cantada apenas com notas baixas. Parece-me que há um consenso entre os cantores da música gospel brasileira, e até mesmo da música gospel internacional, de ter pelo menos uma parte da música cantada em notas altas.
Este fato por si só empobrece a variedade musical podendo-se encontrar um padrão para o uso das notas altas nas músicas gospel: geralmente as músicas começam com tons graves ou médios e depois a escala de gritos vai aumentando conforme o tamanho da música, ou seja, músicas com mais de seis minutos geralmente terminam aos berros inaudíveis.
Mas os malefícios deste comportamento dos cantores de música gospel é muito maior que isso. Acontece que isso acaba com a noção de harmonia que todos os cantores deveriam ter.

Harmonia




Muitas vezes é mais harmônico cantar uma música em tons baixos ou médios do que começar a gritar sem sentido nenhum. Lembre-se que as notas altas não são as mais bonitas, são tão bonitas quanto as graves, e nem as indispensáveis. Devem sim ser usadas, mas como qualquer outra nota, ou seja, dependendo da harmonia, sempre.

Porque cantar com harmonia?

Não sei se algum de vocês já escutou um irmãozinho ou irmãzinha cantando desafinadamente na igreja ou em qualquer evento. Essa percepção de desafinação ocorre por que algumas notas foram colocadas fora da harmonia musical (propositalmente ou não – na maioria dos casos), essas notas acabam se sobressaindo, e como não casam com nenhuma das outras, trazem um efeito de depreciação da música em questão. A interpretação acaba deixando a desejar e consequentemente a mensagem passada passa a ficar em segundo plano na atenção do ouvinte.
Então cantar harmonicamente é essencial, mais importante, até, do que cantar lindamente (por lindamente entenda: interpretar bem a música).

Cantar alto pode trazer problemas vocais

Se você não souber as técnicas para alcançar as notas mais altas ou não estiver preparado o suficiente para isso, poderá ter problemas sérios nas suas cordas vocais, podendo até perder, temporariamente ou não, a voz ou ter problemas menos graves, mas muito desconfortáveis, como os calos nas cordas vocais.
Ou seja, cantar a música desesperadamente alta pode lhe trazer sérias consequências, além das que traz para os ouvintes. Seja bonzinho com eles e com você. Não deixe que façam aquela cara de “ai meu ouvido”.

Existe um diferença entre cantar agudo e cantar alto

É necessário entender que potência e tonalidade são coisas distintas que podem andar juntas ou não. Eu posso cantar uma nota altíssima em um volume baixo e realizar o contrário sem o menor problema e muitas vezes as notas agudas embelezam a música sendo cantadas em falsetes.
Saiba separar esses dois elementos este é o primeiro passo para usar as notas altas da melhor forma possível.

Não tem jeito

Algumas vezes temos que nos soltar, realmente, em algumas notas. Acontece que as notas altas não são as vilãs da história que estou contando, os vilões somos nós que as usamos incorretamente.
Portanto não existe problemas em aumentar o volume nas notas mais altas e até mesmo gritar, algumas vezes é necessário. Todavia isso tem que ser realizado quando o cantor já tem conhecimento das técnicas necessárias e total domínio desta área da voz, do contrário você dará um show de desafinações e notas erradas.
Um aquecimento, sempre ajuda. Mas o principal é saber manusear o microfone de forma que os gritos não sejam um incômodo para quem está lhe ouvindo. A intenção não é torturar os ouvinte, eles não lhe fizeram nada de mal.

Seguindo estes conselhos você verá que nem toda música necessita de notas altas e/ou agudas. Terá mais sorte de arranjos e consequentemente poderá combater as mesmices que assolam a música gospel.

Acho que deu para perceber que o ato de cantar alto em si, não é um problema, o exagero disso é que é. Aliás, o exagero de tudo faz mal. Gostou desta matéria? Assine a nossa newslatter, divulgue para seus amigos e curta nossa página no Facebook. Foi um prazer. Até a próxima!



Autor
Eric Eduardo
Formado em sistemas de informação e atualmente morando em Recife, não poderia deixar a minha paixão pela música de lado. Gosto de compor, de ficar "só", de refletir, meditar, ir à praia, entre várias outras "coisas relax". Se ainda não me conhece não deixe de fazer parte das minhas redes sociais. Sou autor e editor chefe deste blog, entao seja muito bem vindo!

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